Na Grécia antiga as mulheres dedicavam-se apenas às tarefas domésticas e ao cuidado dos filhos, e o acesso a actividades públicas, como a política ou então a filosofia e a arte, estavam destinadas somente aos homens.
No Império Romano, o homem tinha poder absoluto sobre a mulher, os filhos e os escravos. Esse poder estava inscrito na legislação e era garantido através da instituição paterfamilias.
Já outras sociedades, como na Gália e na Germânia, não havia qualquer diferença entre o sexo feminino e o sexo masculino, e as tarefas eram distribuídas independentemente do sexo da pessoa.
Na Idade Média as mulheres tinham acesso a grande parte das profissões, assim como o direito à propriedade e era comum assumirem a chefia da família quando se tornavam viúvas. Na Idade Média, também se verificou a presença de mulheres nas universidades da época, contudo eram muito menos que os homens.
Com o iluminismo, as mulheres perderam grande parte dos direitos, como por exemplo o direito à propriedade.
O feminismo, tem sua origem na Europa Ocidental a partir do século XVIII, sobretudo após Revolução Francesa, pois foi após esta revolução que surgiram os partidos de esquerda, com ideologias de carácter igualitário, aos quais muitas mulheres se ligaram para que as suas ideologias ganhassem força de expressão. Os movimentos feministas passaram a ficar ligados aos movimentos políticos, defendendo que os direitos conquistados na Revolução Francesa deveriam ser estendidos para ambos os sexos. Após a Revolução Francesa e com a participação feminina na política, as mulheres conseguiram conquistar o direito ao voto, o casamento e o divórcio civis.
No século XIX, com a Revolução Industrial, o número de mulheres empregadas aumentou significativamente, contudo a grande diferença salarial entre homens e mulheres estava patente. Também é nesta altura que surgem os ideais socialistas que fomentavam o movimento operário, movimento ao qual as feministas se aliaram, visto que as mulheres eram as mais exploradas. No século XX, sobretudo nos anos 30 e 40, as reivindicações feministas foram formalmente conquistadas na maioria dos países ocidentais, como foram os casos do direito ao voto, da escolarização e do acesso ao mercado de trabalho. O acesso da mulher ao mercado de trabalho ganhou força após as duas grandes guerras visto que grande parte dos homens foram mobilizados para as mesmas, ficando as mulheres como único sustento possível da família.
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